segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Criação do Homem - comparada entre as religiões


Criação do Homem - comparada entre as religiões

 

 

Budismo


     Princípios doutrinários: Ao contrário das outras grandes religiões — Cristianismo, Hinduísmo, Islamismo e Judaísmo — o Budismo não presta culto ou adoração a um Deus criador. Do conjunto de textos doutrinários que correm e alimentam as diversas tendências, destacam-se: o Tipitaka (Os Três Cestos) nas correntes oriundas do Sul e Sudeste asiático, tradição Theravada , e o Sutra de Lótus , nas correntes oriundas do Extremo Oriente. No entanto, o ensinamento fundamental, considerado por todas as tendências, expressas nas tradições dominantes — Mahayana (Grande Veículo), Theravada (Doutrina dos Anciãos) e Vajrayana (Veículo do Diamante ou da Visão Pura) —, foi apresentado no célebre Sermão de Benares, no qual Buda, depois da Iluminação, identificou o grande mal do mundo — o Sofrimento — e indicou o Caminho Óctuplo como meio para ultrapassar a Dor e atingir a Paz e a Serenidade. Esta é a base de todos os Veículos do Budismo.
     Fundador: Siddhartha Gautama (Buda histórico), também conhecido por Shakyamuni (Sábio) ou Tathagata (Perfeito), oriundo de um clã nobre ( Shakya ), nasceu e viveu no Norte da antiga Índia (563- 483 a .E.C.)
     Textos sagrados: Pelo fato de Buda não ter deixado quaisquer escritos, todos os textos considerados sagrados estão contidos na coletânea Sutta Pitaka , organizada pelos seus seguidores e passados a escrito em língua Pali , por volta do ano 100 a .E.C., onde estão reunidas mais de 10 000 suttas , que as diversas correntes e tendências entendem ter sido os ensinamentos.
       A doutrina Budista, exposta na Sutra diz a respeito de Deus e a Criação:
       O Budismo não admite um “Deus Criador”. As criações e destruições periódicas dos sistemas cósmicos são registradas por uma lei eterna e o processo nunca teve começo e nem terá fim.


Ciência Cristã (The Christian Science)

     Mary Baker Eddy, a profetiza da “Ciência Cristã” nasceu no Estado de New Hampschire, nos Estados Unidos da América, no dia 16 de Junho de 1821.
     No ano de 1877, na contracapa de seu famoso livro “Ciência e Saúde com a chave das Escrituras” a autora se apresenta como “Presidente da faculdade de metafísica de Massachusetts” e Pastora Emérita de a “Primeira Igreja de Cristo Cientista de Boston – Massachusetes.”
     Os artigos de fé da Ciência Cristã apresenta a criação:
     Para a profetiza, a doutrina da criação não é verdadeira, pois tudo o que existe é Deus. A matéria não existe, é pura abstração. Essa posição “niilista” por ela profetizada, coincide, em parte, com a posição  teológica esposada por Crishnamurt (Filho adotivo de Annie Bessant da Sociedade Teosófica Indiana), filósofo do “Tudo é Nada”, porque, segundo ele , o tudo é ilusório, conforme sua tese defendida em seu livro “Transformação Fundamental”.
     Contraditando as teses niilistas defendidas tanto por Mary Baker Eddy, quanto por Crishnamurte, lê-se em Gn 1:1-2: “No princípio criou Deus os céus e a terra. A terra era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo”.
     Se tudo é ilusório, como afirmam esses pensadores, então, nem eles mesmos existem. São apenas uma “ilusão criada por suas próprias mentes.”


Rosacrucianismo (Sociedade Rosacruz)


     A história do Rosacrucianismo tem início a partir da publicação do livro “Reforma Geral do Mundo”, ocorrido por volta de 1614, o qual diz que um adolescente de nome Cristianus Rosenkreus teria sido enviado a um mosteiro para aprender o grego e o latim.
     Mas, os praticantes da chamada “meditação transcendental” afirmam que a origem dessa sociedade “secreta” se perde nas brumas do tempo.
     Os adeptos das Entidades Rosacruz afirmam e assim acreditam que Tutmés III, Faraó do Egito entre 1500 a 1447 a.C, foi quem organizou a primeira e verdadeira Fraternidade Secreta de Iniciados com as normas específicas e semelhantes as que ainda hoje são observadas pela confraria.
     No entanto, a Sociedade Rosa-Cruz, como hoje é conhecida, foi fundada por Max Heindel, considerado o apóstolo da Rosacrucianismo moderno.
     O Panteísmo – Como ocorre na Ciência Cristã, a Ordem Rosacruz admite que “Tudo o que existe é emanação da substância de Deus.”;
     A Reencarnação – Apesar de não ser confessarem religiosos e dizerem que aceitam em seus quadros pessoas de todas as religiões, como o fazem quase todas as seitas, os rosacruzes ensinam a Reencarnação, dizendo que a tal crença não é religiosa, mas que deve ser encarada como uma conseqüência lógica da vida, sendo uma explicação natural para a existência do homem. E, dentro dessa linha de pensamento, defendem que o progresso é infinito porque o homem é divino por sua origem, tal como o Pai que o criou. Por isso que não podem haver limitações para esse progresso que é  alcançado por meio de sucessivas reencarnações. (Esse conceito de reencarnação também é objeto de apreciação no estudo acerca da Doutrina do Espiritismo Kardecista).


A Sociedade de Teosófica

     A formuladora da doutrina da Sociedade Teosófica Helena Blavatsky nasceu na Rússia, no ano de 1811, descendendo de uma família nobre alemã.
     Com a aquisição de certos conhecimentos esotéricos, filosóficos e espiritualistas, ficou fácil à Senhora Blavatsky reunir em sua volta grande número e adeptos e admiradores da doutrina que ela então formulou.
     A Sociedade Teosófica defende os seguintes princípios :
     Panteísmo – Os adeptos da Sociedade Teosófica comungam o mesmo pensamento da Ciência Cristã e do Rosacrucianismo. Dizem que “Deus é Tudo e que Tudo é Deus”. E que o Espírito Santo do Homem é uma partícula da divindade na matéria.
     Reencarnação – Como o Rosacrucianismo, os seguidores da Sociedade Teosófica acreditam que o homem, através das várias reencarnações, voltará à Natureza da Divindade. Mas, não crêem que Deus é o criador pessoal do homem, nem que Ele é uma pessoa. Sustentam que tal crença estabeleceria uma limitação ao poder de Deus.
     O Homem – Para os teosofistas, o homem é, essencialmente, uma alma divina. Os poderes divinos estão latentes no homem que, a cada crescimento espiritual, evolui. E que, em cada período de evolução, certo número de almas atinge a perfeição.


Nova Era ( New Age)


     Esta seita se identifica como uma das variáveis ocultistas da Doutrina Teosófica porque adota todos os princípios filosóficos herdados daquela doutrina, de vez que teve sua origem num movimento liderado por Helena Petrovna Blavatsky no ano de 1875.
     A seita Nova Era ostenta diversas denominações, segundo o lugar em que ela se estabelece. Em certos lugares ela tem o nome de “Era de Aquário”, de “O Terceiro Milênio”, de “Holismo”, de “Nova Ordem Mundial” e muitos outros com algumas variações doutrinárias, conforme a formação religiosa, política e social da clientela a quem ela se dirige.
     O Movimento Nova Era tem como objetivo o domínio político e religioso do mundo.
     Entre seus mais destacados divulgadores estão Rajnech Osho e o brasileiro Paulo Coelho.
     A Nova Era afirma que a humanidade é uma Manifestação da Essência Divina. Diz mais que o problema que aflige o homem é que ele não sabe  Que é Deus . (Obs.: A Bíblia revela que o homem foi feito dos elementos da natureza – do barro, não da Essência de Deus. E que, recebendo o fôlego de vida, dado por Deus, tornou-se alma vivente (Gn 2:7).
     O engenheiro, pedagogo e cientista alemão Karl Heinz Welper era um dos mais importantes adeptos da “Nova Era”, tendo apresentado e defendido na assembléia de seguidores, as seguintes teses:
-         Tudo é bom, inclusive o homem. E Deus é o Universo dos seres (Panteísmo) (Gl 1:9);
-          O homem evolui gradativamente até à Divindade (Reencarnação) –
      (Lc 16:26 e He 9:27);
-         A morte é boa (Purificação) (Jo 10:10)
-         O amor é a aproximação necessária do outro, conforme a escolha pessoal (troca  de parceiro(a) (1Tm 4:2,3);
-         Cada pessoa foi agraciada e traz o ser divino que precisa ser concretizado (2Co 5:17 e Ef 2:8).
-         O primeiro Mestre de Todos os bons mestres será Maitreya (O novo “cristo”) (Ap. 19:10).

     Os seguidores da “Nova Era” firmam sua ideologia na queda do homem no Jardim do Éden (Gn 3:1-19), mas com forte influência Teosófica herdada da doutrina proclamada por Helena Blavatski.
     A teologia da seita é totalmente contrária aos princípios cristãos, visto que os seus ideólogos professam o Panteísmo que se contrapõe à crença em Deus Trino (Pai, Filho e Espírito Santo), formador da Trindade.


     Assim como a água e óleo não se misturam, em razão dos elementos díspares que compõem uma e outro, também o verdadeiro ensino contido na Bíblia Sagrada, nossa única regra de fé e prática , não pode, sob hipótese alguma, conviver com práticas e ensinos descomprometidos com a realidade dos padrões divinos, sob pena de tornar-se inválido e pôr em risco todo o trabalho de evangelismo realizado ao longo de muitos anos.
     Com isso devemos tomar muito cuidado para não sermos enganados jamais.

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