segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Criação do Homem - comparada entre as religiões


Criação do Homem - comparada entre as religiões

 

 

Budismo


     Princípios doutrinários: Ao contrário das outras grandes religiões — Cristianismo, Hinduísmo, Islamismo e Judaísmo — o Budismo não presta culto ou adoração a um Deus criador. Do conjunto de textos doutrinários que correm e alimentam as diversas tendências, destacam-se: o Tipitaka (Os Três Cestos) nas correntes oriundas do Sul e Sudeste asiático, tradição Theravada , e o Sutra de Lótus , nas correntes oriundas do Extremo Oriente. No entanto, o ensinamento fundamental, considerado por todas as tendências, expressas nas tradições dominantes — Mahayana (Grande Veículo), Theravada (Doutrina dos Anciãos) e Vajrayana (Veículo do Diamante ou da Visão Pura) —, foi apresentado no célebre Sermão de Benares, no qual Buda, depois da Iluminação, identificou o grande mal do mundo — o Sofrimento — e indicou o Caminho Óctuplo como meio para ultrapassar a Dor e atingir a Paz e a Serenidade. Esta é a base de todos os Veículos do Budismo.
     Fundador: Siddhartha Gautama (Buda histórico), também conhecido por Shakyamuni (Sábio) ou Tathagata (Perfeito), oriundo de um clã nobre ( Shakya ), nasceu e viveu no Norte da antiga Índia (563- 483 a .E.C.)
     Textos sagrados: Pelo fato de Buda não ter deixado quaisquer escritos, todos os textos considerados sagrados estão contidos na coletânea Sutta Pitaka , organizada pelos seus seguidores e passados a escrito em língua Pali , por volta do ano 100 a .E.C., onde estão reunidas mais de 10 000 suttas , que as diversas correntes e tendências entendem ter sido os ensinamentos.
       A doutrina Budista, exposta na Sutra diz a respeito de Deus e a Criação:
       O Budismo não admite um “Deus Criador”. As criações e destruições periódicas dos sistemas cósmicos são registradas por uma lei eterna e o processo nunca teve começo e nem terá fim.


Ciência Cristã (The Christian Science)

     Mary Baker Eddy, a profetiza da “Ciência Cristã” nasceu no Estado de New Hampschire, nos Estados Unidos da América, no dia 16 de Junho de 1821.
     No ano de 1877, na contracapa de seu famoso livro “Ciência e Saúde com a chave das Escrituras” a autora se apresenta como “Presidente da faculdade de metafísica de Massachusetts” e Pastora Emérita de a “Primeira Igreja de Cristo Cientista de Boston – Massachusetes.”
     Os artigos de fé da Ciência Cristã apresenta a criação:
     Para a profetiza, a doutrina da criação não é verdadeira, pois tudo o que existe é Deus. A matéria não existe, é pura abstração. Essa posição “niilista” por ela profetizada, coincide, em parte, com a posição  teológica esposada por Crishnamurt (Filho adotivo de Annie Bessant da Sociedade Teosófica Indiana), filósofo do “Tudo é Nada”, porque, segundo ele , o tudo é ilusório, conforme sua tese defendida em seu livro “Transformação Fundamental”.
     Contraditando as teses niilistas defendidas tanto por Mary Baker Eddy, quanto por Crishnamurte, lê-se em Gn 1:1-2: “No princípio criou Deus os céus e a terra. A terra era sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo”.
     Se tudo é ilusório, como afirmam esses pensadores, então, nem eles mesmos existem. São apenas uma “ilusão criada por suas próprias mentes.”


Rosacrucianismo (Sociedade Rosacruz)


     A história do Rosacrucianismo tem início a partir da publicação do livro “Reforma Geral do Mundo”, ocorrido por volta de 1614, o qual diz que um adolescente de nome Cristianus Rosenkreus teria sido enviado a um mosteiro para aprender o grego e o latim.
     Mas, os praticantes da chamada “meditação transcendental” afirmam que a origem dessa sociedade “secreta” se perde nas brumas do tempo.
     Os adeptos das Entidades Rosacruz afirmam e assim acreditam que Tutmés III, Faraó do Egito entre 1500 a 1447 a.C, foi quem organizou a primeira e verdadeira Fraternidade Secreta de Iniciados com as normas específicas e semelhantes as que ainda hoje são observadas pela confraria.
     No entanto, a Sociedade Rosa-Cruz, como hoje é conhecida, foi fundada por Max Heindel, considerado o apóstolo da Rosacrucianismo moderno.
     O Panteísmo – Como ocorre na Ciência Cristã, a Ordem Rosacruz admite que “Tudo o que existe é emanação da substância de Deus.”;
     A Reencarnação – Apesar de não ser confessarem religiosos e dizerem que aceitam em seus quadros pessoas de todas as religiões, como o fazem quase todas as seitas, os rosacruzes ensinam a Reencarnação, dizendo que a tal crença não é religiosa, mas que deve ser encarada como uma conseqüência lógica da vida, sendo uma explicação natural para a existência do homem. E, dentro dessa linha de pensamento, defendem que o progresso é infinito porque o homem é divino por sua origem, tal como o Pai que o criou. Por isso que não podem haver limitações para esse progresso que é  alcançado por meio de sucessivas reencarnações. (Esse conceito de reencarnação também é objeto de apreciação no estudo acerca da Doutrina do Espiritismo Kardecista).


A Sociedade de Teosófica

     A formuladora da doutrina da Sociedade Teosófica Helena Blavatsky nasceu na Rússia, no ano de 1811, descendendo de uma família nobre alemã.
     Com a aquisição de certos conhecimentos esotéricos, filosóficos e espiritualistas, ficou fácil à Senhora Blavatsky reunir em sua volta grande número e adeptos e admiradores da doutrina que ela então formulou.
     A Sociedade Teosófica defende os seguintes princípios :
     Panteísmo – Os adeptos da Sociedade Teosófica comungam o mesmo pensamento da Ciência Cristã e do Rosacrucianismo. Dizem que “Deus é Tudo e que Tudo é Deus”. E que o Espírito Santo do Homem é uma partícula da divindade na matéria.
     Reencarnação – Como o Rosacrucianismo, os seguidores da Sociedade Teosófica acreditam que o homem, através das várias reencarnações, voltará à Natureza da Divindade. Mas, não crêem que Deus é o criador pessoal do homem, nem que Ele é uma pessoa. Sustentam que tal crença estabeleceria uma limitação ao poder de Deus.
     O Homem – Para os teosofistas, o homem é, essencialmente, uma alma divina. Os poderes divinos estão latentes no homem que, a cada crescimento espiritual, evolui. E que, em cada período de evolução, certo número de almas atinge a perfeição.


Nova Era ( New Age)


     Esta seita se identifica como uma das variáveis ocultistas da Doutrina Teosófica porque adota todos os princípios filosóficos herdados daquela doutrina, de vez que teve sua origem num movimento liderado por Helena Petrovna Blavatsky no ano de 1875.
     A seita Nova Era ostenta diversas denominações, segundo o lugar em que ela se estabelece. Em certos lugares ela tem o nome de “Era de Aquário”, de “O Terceiro Milênio”, de “Holismo”, de “Nova Ordem Mundial” e muitos outros com algumas variações doutrinárias, conforme a formação religiosa, política e social da clientela a quem ela se dirige.
     O Movimento Nova Era tem como objetivo o domínio político e religioso do mundo.
     Entre seus mais destacados divulgadores estão Rajnech Osho e o brasileiro Paulo Coelho.
     A Nova Era afirma que a humanidade é uma Manifestação da Essência Divina. Diz mais que o problema que aflige o homem é que ele não sabe  Que é Deus . (Obs.: A Bíblia revela que o homem foi feito dos elementos da natureza – do barro, não da Essência de Deus. E que, recebendo o fôlego de vida, dado por Deus, tornou-se alma vivente (Gn 2:7).
     O engenheiro, pedagogo e cientista alemão Karl Heinz Welper era um dos mais importantes adeptos da “Nova Era”, tendo apresentado e defendido na assembléia de seguidores, as seguintes teses:
-         Tudo é bom, inclusive o homem. E Deus é o Universo dos seres (Panteísmo) (Gl 1:9);
-          O homem evolui gradativamente até à Divindade (Reencarnação) –
      (Lc 16:26 e He 9:27);
-         A morte é boa (Purificação) (Jo 10:10)
-         O amor é a aproximação necessária do outro, conforme a escolha pessoal (troca  de parceiro(a) (1Tm 4:2,3);
-         Cada pessoa foi agraciada e traz o ser divino que precisa ser concretizado (2Co 5:17 e Ef 2:8).
-         O primeiro Mestre de Todos os bons mestres será Maitreya (O novo “cristo”) (Ap. 19:10).

     Os seguidores da “Nova Era” firmam sua ideologia na queda do homem no Jardim do Éden (Gn 3:1-19), mas com forte influência Teosófica herdada da doutrina proclamada por Helena Blavatski.
     A teologia da seita é totalmente contrária aos princípios cristãos, visto que os seus ideólogos professam o Panteísmo que se contrapõe à crença em Deus Trino (Pai, Filho e Espírito Santo), formador da Trindade.


     Assim como a água e óleo não se misturam, em razão dos elementos díspares que compõem uma e outro, também o verdadeiro ensino contido na Bíblia Sagrada, nossa única regra de fé e prática , não pode, sob hipótese alguma, conviver com práticas e ensinos descomprometidos com a realidade dos padrões divinos, sob pena de tornar-se inválido e pôr em risco todo o trabalho de evangelismo realizado ao longo de muitos anos.
     Com isso devemos tomar muito cuidado para não sermos enganados jamais.

QUEM SÃO OS FILHOS DE ABRAÃO?


Quem são os filhos de Abraão?
Um esclarecimento bíblico sobre a descendência árabe

Por Jeferson Dias, do projeto MAHABBA

Os muçulmanos, com aproximadamente 1,3 bilhões de adeptos, são encontrados em centenas de grupos étnicos diferentes ao redor do mundo e, possivelmente, três quarto das pessoas do mundo muçulmano não possuem antecedentes árabes. Contudo, o estilo de vida e cultura árabe de Maomé influenciou profundamente o islamismo.

A herança bíblica árabe é geralmente esquecida ou desconhecida por muitos. Talvez saibamos que Ismael se tornou um príncipe árabe e o fundador de muitas tribos árabes, porém, nosso conhecimento sobre a herança bíblica árabe é superficial.

Abraão é o pai de todos os que crêem. De acordo com as promessas de Deus, cada um é bendito ou maldito, dependendo da sua relação com o pai da fé. Ao longo da história, cristãos, judeus e muçulmanos buscam ostentar seu vínculo com o pai da fé.

A Bíblia é uma grande fonte de informações a respeito das genealogias árabes. E os árabes são um povo semita (descendentes de Sem), tanto quanto os judeus (Gn 10.21-32).

Segundo algumas fontes de pesquisa, existem, no mínimo, três tipos de árabes no Oriente Médio: os jotanianos (da linhagem de Jotão, filho de Gideão), os ismaelitas (da união de Abraão com Hagar) e os queturaítas (da união de Abraão com Quetura).

Todos querem pertencer à família de Abraão. Mas todos os árabes são descendentes de Ismael? Quem são os verdadeiros filhos de Abraão? Os árabes que afirmam ser descendentes de Abraão por meio de Ismael também estão incluídos nas promessas de bênçãos?

Vejamos o que a Bíblia diz.

A família de Abraão

Não podemos subestimar a importância de Abraão para as três grandes religiões monoteístas do mundo. Jesus era chamado “filho de Davi, filho de Abraão” (Mt 1.1). O Alcorão menciona Maomé como alguém achegado a Abraão (Surata 3.68).

Deus chamou Abraão para sair de sua terra, dos seus parentes e dos seus pais, para uma terra que ele não tinha idéia de onde seria. E o prêmio da obediência, as bênçãos, seria endereçado a ele e a todas as nações da terra (Gn 12.1-3). A bênção ou a maldição dos povos dependia da posição que Abraão tomasse. A porta da restauração da humanidade perdida foi aberta com o “sim” dado pelo profeta a Deus.

Foi difícil para Abraão meditar sobre a bênção aos seus descendentes, visto que ele e sua esposa estavam idosos e, aos do patriarca, a possibilidade de ter um filho tinha se esgotado. Deus disse que seu filho seria o herdeiro, porém, a paciência de Sara se esgotou primeiro e, “tentando ajudar a Deus”, pediu a Abraão para tomar a serva egípcia Hagar para que a descendência de Abraão fosse iniciada (Gn 16.2). Abraão, que tinha 86 anos de idade, teve um momento de fraqueza, chegando a ponto de concordar que realmente deveria “fazer alguma coisa” para que a promessa de Deus se cumprisse.

Obviamente, esse “não” era o caminho que Deus planejara para dar uma descendência numerosa a Abraão. Imediatamente, começaram os problemas. Sara, a legítima esposa, passou a ser desprezada aos olhos de sua serva Hagar quando esta constatou a gravidez. Sara, então, culpa Abraão, que se isenta da responsabilidade deixando a escrava nas mãos de sua esposa que, por sua vez, maltrata tanto a escrava que Hagar decide fugir para o deserto com o filho.

Com a fuga da escrava, parecia que a história tinha se encerrado, mas Deus não abandonaria Hagar. Ele a amava e também a seu filho. O amor de Deus socorre Hagar no deserto. Um anjo é enviado para ajudá-la e convencê-la a voltar para as tendas de Abraão. Deus dá um nome para o filho da escrava: Ismael, que significa “Deus ouve”. Realmente, Deus ouviu o choro de Hagar!

A escrava obedeceu a Deus e voltou para sua senhora, permitindo que Abraão vivesse ao lado de Ismael. Enquanto o menino crescia, Abraão se alegrava, crendo que a promessa de Deus se cumpriria por intermédio daquele menino, porém, a surpresa bateu à porta daquela família. O filho da promessa ainda estava por vir e não seria filho de uma escrava, mas da própria Sara, ainda que, fisiologicamente, fosse algo impossível. Deus não tinha se esquecido da promessa. Nasceu Isaque e, agora, Ismael tinha um rival. Apesar de Isaque ser o filho prometido, isso não diminuía a tremenda bênção sobre Ismael. Ismael deveria ser abençoado, ser frutífero, multiplicar-se, não apenas de maneira normal, mas “extraordinariamente”. Ele seria pai de doze príncipes e não se tornaria apenas uma nação, mas “uma grande nação”.1

A descendência de Ismael

Assim como houve doze patriarcas em Israel e doze filhos de Naor (Gn 22.20), assim também Ismael, considerado por muitos o patriarca dos árabes, gerou doze príncipes árabes.

Uma característica marcante na vida de Ismael era que ele seria como um “homem bravo” (ACF), “jumento selvagem” (NVI) (Gn 16.12). Ismael haveria de ser forte, selvagem e livre, e de trato difícil, desprezando a vida na cidade e amando sua liberdade a ponto de não ser capaz de viver com ninguém, nem com seus próprios parentes.

Ismael não desapareceu das páginas da história sagrada e muito menos ficou sem bênção, meramente por não pertencer à linhagem de Israel. Deus tinha um lugar e um destino reservados para ele. O Messias, da linhagem de Isaque, também seria o Salvador dos demais descendentes de Abraão e de todas as famílias da terra. Entretanto, os descendentes de Ismael se tornaram inimigos ferrenhos de Israel, descendentes de Isaque (Sl 83.1-18). E permanecem assim até os dias de hoje.2

A Bíblia cita os doze filhos de Ismael e afirma que seus descendentes se estabeleceram na região que vai de Hávila a Sur (região Leste do Egito e região Norte do deserto de Sinai), na direção de quem vai para Assur (Assíria, região Norte do Iraque). Abraão habitou por um tempo nessa região. Foi também a habitação dos amalequitas e de outras tribos nômades (Gn 25.18; 1Sm 15.7; 27.8). Além da Bíblia, os assentamentos, como, por exemplo, os de Quedar, Tema, Dumá e Nebaiote também são conhecidos, há mais de dois milênios.

Nebaiote, o filho mais velho de Ismael, que, em hebraico, significa “frutificação”, era chefe tribal árabe (1Cr 1.29). Sua descendência continuou a ser conhecida por esse nome (Gn 17.20; 25.16). Uma curiosidade histórica é o fato de que a terra de Esaú ou Edom finalmente caiu sob o controle da posteridade de Nebaiote. Esse clã árabe era vizinho do povo de Quedar. Ambos os nomes aparecem nos registros de Assurbanipal, rei da Assíria (669-626 a.C.). Embora alguns estudiosos rejeitem a idéia, possivelmente eles foram os antepassados dos nabateus.

Os nabateus eram um povo árabe cujo reino se expandiu, no passado, até Damasco, capital da Síria, um país árabe. Perto do século 4o a.C., eles estavam firmemente estabelecidos em Petra, que atualmente é um sítio arqueológico, com ruínas e construções magníficas, localizado na Jordânia, que também é um país árabe.

Quedar, o segundo filho de Ismael, em hebraico significa “poderoso”. Alguns estudiosos dizem que essa palavra significa “negro” ou “moreno”, uma referência aos efeitos da radiação solar na pele das pessoas que habitam os desertos quentes do Sul da Arábia, onde vivem os beduínos. O interessante é que, no livro de Cantares de Salomão (1.5), a esposa diz que “é morena como as tendas de Quedar”. No Antigo Testamento, o termo Quedar é usado genericamente para indicar as tribos árabes — beduínos (Ct 1.5; Is 21.16,17; 42.11; 60.7; Jr 2.10; Ez 27.21). No Salmo 120.5, Quedar e Meseque se referem, metaforicamente, a certas tribos bárbaras. Eram negociantes, numerosos em rebanhos e camelos. Alguns deles eram ferozes e temidos guerreiros. Jeremias predisse o julgamento de Quedar, dando a entender que seria destruído por Nabucodonosor (Jr 49.28,29). Após serem destruídos parcialmente por Nabucodonosor e Assurbanipal, eles diminuíram em números e em riquezas e se dissolveram em outras tribos árabes. Os estudiosos muçulmanos, ao reconstruírem a genealogia de Maomé, fazem-no descendente de Abraão, de Ismael, por meio de Quedar. Sam Shamoun, apologista cristão, nega que Maomé seja descendente direto de Ismael, baseado em pesquisas geográficas e étnicas.3

Em face de tudo isso, parece claro que a descendência de Ismael apresentou traços culturais, raciais e lingüísticos com algumas linhagens árabes existentes nos dias de hoje. Além disso, as próprias evidências históricas fortalecem a idéia de que os árabes são descendentes de Ismael, mas isso não significa afirmar que a totalidade dos árabes é descendente de Ismael.

Outras descendências

Descendentes de Jotão

Alguns árabes se referem a si mesmos como descendentes de Jotão (os árabes lhe chamam de Kahtan) e uma das tribos mais famosas que descendiam dele era Sabá, da qual os descendentes fundaram o reino de Sabá, no Iêmen, incluindo a renomada rainha de Sabá (chamada pelos árabes de Bilquis). A visita dessa rainha a Jerusalém, durante reinado de Salomão, é um exemplo de como o povo de Deus teve influência das “arábias”, mesmo nos tempos do Antigo Testamento. Salomão escreveu um dos salmos messiânicos (Sl 72), parcialmente, tendo Sabá em mente (veja os versículos 10 e 15). Jesus falou positivamente sobre a rainha de Sabá (Mt 12.42).

Aparentemente, pelo menos algumas das tribos semíticas adoravam o Deus de Sem, mesmo sem conhecê-lo inteiramente.


Descendentes de Ló

No final do capítulo 19 de Gênesis, observamos o aparecimento de duas linhas genealógicas, os moabitas e os amonitas.

Os moabitas foram descendentes de Ló e sua filha mais velha (Gn 19.30-37). Eles eram arrogantes e inimigos de Israel, mas Deus estava, mais uma vez, usando os babilônios como medida disciplinadora. Isaías (Capítulos15 e 16) e Jeremias (Capítulo 28) predisseram a queda de Moabe e a redução de um povo arrogante a um povo débil. Os moabitas viveram em sítios vizinhos aos seus irmãos amonitas.

Os amonitas eram descendentes de Amon, filho mais novo de Ló (Gn 19.38) e da sua filha mais jovem. Em Juízes 3.13, lemos que esse povo se mostrou hostil para com Israel. Uniu-se em ataque combinado a Israel com outros adversários do povo de Deus. A capital deles era Rabá. Posteriormente, essa cidade tomou o nome de Filadélfia, em honra a Ptolomeu Filadelfo. Atualmente, chama-se Aman, capital da Jordânia. A língua deles era semítica. Hoje, todas aquelas regiões são árabes.4 A raça amonita desapareceu misturada com outras raças semitas.

Embora não seja possível afirmar com precisão, podemos supor, juntamente com muitos estudiosos em genealogias, que há uma grande possibilidade de alguns árabes de hoje serem descendentes não somente de Ismael, mas também de Ló.

Descendentes de Esaú

Esaú, da linhagem de Isaque, teve como uma de suas esposas Maalate ou Basemate, irmã de Nebaiote, da linhagem de Ismael (Gn 28.9; 36.3). As “crianças de Isaque” estavam se misturando com as “crianças de Ismael”, nascendo assim outra linhagem genealógica. Com isso, nasce Reuel, que gerou Naate, Zerá, Samá e Mizá (Gn 36.13). Certamente, muitos árabes hoje apresentam suas genealogias oriundas dessa estranha, mas verdadeira fusão.

Outra descendência de Abraão

Depois que Isaque se casou com Rebeca, Gênesis 25 diz que Abraão desposou outra mulher, Quetura, e com ela teve outros filhos. Abraão, já em idade avançada, criou outra família! Todos os filhos de Quetura, eventualmente, tornaram-se chefes das tribos árabes. Uma dessas tribos era Midiã; os midianitas se opuseram ao Israel do profeta Balaão, porém, nem todos os midianitas eram contra os hebreus. Moisés se casou com Zípora, a filha de Jetro (Êx 2.16-22), que também era chamado de sacerdote de Mídia. Jetro reconhecia o Deus verdadeiro e até mesmo deu bons conselhos a Moisés que agradaram a Deus (Êx 18). Os midianistas, certamente, tiveram alguma revelação de Deus por intermédio de seu pai, Abraão.

Portanto, vemos claramente que os árabes em geral, que reivindicam ter Abraão como pai, certamente pertencem à mesma família e estão ligados a Israel.

A revista Veja apresentou uma reportagem em que as várias populações judaicas não apenas são parentes próximas umas das outras, mas também de palestinos, libaneses e sírios. A descoberta significa que todos são originários de uma mesma comunidade ancestral, que viveu no Oriente Médio há quatro mil anos. Em termos genéticos, significa parentesco bem próximo, maior que o existente entre os judeus e a maioria das outras populações. Quatro milênios representam apenas duzentas gerações, tempo muito curto para mudanças genéticas significativas. O resultado da pesquisa é coerente com a versão bíblica de que os árabes e os judeus descendem de um ancestral comum, o patriarca Abraão.5

Os árabes de hoje e as bênçãos dadas à descendência de Abraão

Por conveniência, definimos os árabes como o povo que fala o árabe, como língua mãe, e que vive na península arábica e regiões circunvizinhas. Hoje, existem diferentes tipos de etnias dentro da região árabe. Algumas nações se tornaram árabes, pois foram arabizadas, como o Sudão e a Somália. Outras realmente descendem das linhagens dos antepassados. Mas, afinal, os ismaelitas (filhos de Ismael) são os árabes de hoje?

Flávio Josefo, historiador judeu, declara que Ismael é pai da nação árabe, conforme crêem os árabes. Segundo Josefo, não podemos descartar a profecia de Isaías, que diz que os ismaelitas adorarão o Messias.6

Raphael Patai, um judeu, declara em seu livro, Semente de Abraão, que o termo “árabe” está contido nas mesmas inscrições com o termo “Quedar”, filho de Ismael, no século 9 a.C., nas epígrafes assírias. Patai também encontrou provas que mostram que os árabes foram sinônimos dos “nabateus”, descendentes de Nebaiote.

Em verdade, o mundo árabe hoje é oriundo de um mosaico de etnias, haja vista as diferentes genealogias formadas no decorrer da história. Talvez, Mahmud, Hassan ou quaisquer outros árabes, sejam descendentes de Ismael, por intermédio da descendência de Nebaiote ou Quedar, ou até mesmo por Ló, ou pela nova família de Abraão com Quetura. Não podemos também descartar a possibilidade de os árabes serem descendentes da fusão entre as crianças de Isaque com as de Ismael ou até mesmo por intermédio de Jotão. Em todas essas possibilidades, encontramos a genética do pai Abraão.

A promessa de Deus a Abraão foi clara e específica: “O seu próprio filho será o seu herdeiro” (Gn 15.4). Mas a grande questão é a seguinte: esta promessa de descendência deve ser entendida em termos raciais ou espirituais?

O apóstolo Paulo esclarece a questão em sua carta aos gálatas: “Ora, as promessas foram feitas a Abraão e a seu descendente. A Escritura não diz: E a seus descendentes, como falando de muitos, mas como de um só: E a teu descendente, que é Cristo” (Gl 3.16).

Todas as promessas feitas a Abraão são cumpridas em Jesus. É por meio do maior Filho de Abraão, Jesus, que a bênção falada em Gênesis alcançará os povos do mundo. A linhagem racial se torna minúscula quando sabemos que podemos ser herdeiros de Abraão, ainda que não sejamos árabes ou judeus.

Jesus nasceu no tempo determinado por Deus (Gl 4.4), como o “descendente” de Abraão. A relação que temos com Jesus se torna fator determinante se pertencemos realmente a Deus ou não.

Paulo resume isso definitivamente ao declarar: “Se vocês são de Cristo, são descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (Gl 3.26,27, 29).

Louvamos a Deus, pois milhares de árabes encontraram Jesus nestes últimos tempos. E na Bíblia, além dos versículos já mencionados, existem muitos outros que nos dão a esperança de que os árabes, eventualmente, serão salvos. Isaías 60.6,7 relata sobre um tempo em que a glória do Senhor será manifestada: “A multidão de camelos te cobrirá, os dromedários de Midiã e Efá [os descendentes de Abraão por intermédio de Quetura]; todos virão de Sabá [descendentes de Jotão]; trarão ouro e incenso e publicarão os louvores do SENHOR. Todas as ovelhas de Quedar [descendentes de Ismael] se reunirão junto de ti; servir-te-ão os carneiros de Nebaiote; para o meu agrado subirão ao meu altar, e eu tornarei mais gloriosa a casa da minha glória”.

Finalmente, quando olhamos para o Novo Testamento, lá estavam os árabes no dia de Pentecoste (At 2.11). Deus, realmente, quer que sua mensagem alcance os árabes, porque Allahu Mahabba — “Deus é amor”.

Temos de acreditar que Deus salvará os árabes, seja qual for a sua descendência. Que os milhões de árabes possam ser realmente inseridos na descendência espiritual de Abraão, por intermédio de Jesus, e que a igreja evangélica seja capaz de reconhecer e compreender as promessas dirigidas a esse povo.

O nascimento de Ismael

“Ora Sarai, mulher de Abrão, não lhe dava filhos, e ele tinha uma serva egípcia, cujo nome era Agar.

“E disse Sarai a Abrão: Eis que o SENHOR me tem impedido de dar à luz; toma, pois, a minha serva; porventura terei filhos dela. E ouviu Abrão a voz de Sarai.

“Assim tomou Sarai, mulher de Abrão, a Agar egípcia, sua serva, e deu-a por mulher a Abrão seu marido, ao fim de dez anos que Abrão habitara na terra de Canaã.

“E ele possuiu a Agar, e ela concebeu; e vendo ela que concebera, foi sua senhora desprezada aos seus olhos.

“Então disse Sarai a Abrão: Meu agravo seja sobre ti; minha serva pus eu em teu regaço; vendo ela agora que concebeu, sou menosprezada aos seus olhos; o SENHOR julgue entre mim e ti.

“E disse Abrão a Sarai: Eis que tua serva está na tua mão; faze-lhe o que bom é aos teus olhos. E afligiu-a Sarai, e ela fugiu de sua face. E o anjo do SENHOR a achou junto a uma fonte de água no deserto, junto à fonte no caminho de Sur.

“E disse: Agar, serva de Sarai, donde vens, e para onde vais? E ela disse: Venho fugida da face de Sarai, minha senhora. Então lhe disse o anjo do SENHOR: Torna-te para tua senhora, e humilha-te debaixo de suas mãos.

“Disse-lhe mais o anjo do SENHOR: Multiplicarei sobremaneira a tua descendência, que não será contada, por numerosa que será.

“Disse-lhe também o anjo do SENHOR: Eis que concebeste, e darás à luz um filho, e chamarás o seu nome Ismael; porquanto o SENHOR ouviu a tua aflição.

“E ele será homem feroz, e a sua mão será contra todos, e a mão de todos contra ele; e habitará diante da face de todos os seus irmãos.

“E ela chamou o nome do SENHOR, que com ela falava: Tu és Deus que me vê; porque disse: Não olhei eu também para aquele que me vê?

“Por isso se chama aquele poço de Beer-Laai-Rói; eis que está entre Cades e Berede.

“E Agar deu à luz um filho a Abrão; e Abrão chamou o nome do seu filho que Agar tivera, Ismael.

“E era Abrão da idade de oitenta e seis anos, quando Agar deu à luz Ismael” (Gn 16.1-16)

Notas de referência:

1 FROESE, Arno.Conflito em família no Oriente Médio. www.chamada.com.br
2 MCCURRY, Don. Esperança para os muçulmanos. Ed. Descoberta, p.8-23, 1999.
3 SHAMOUN, Sam. Ishmael is not the father of Muhammad. www.answering-islam.org
4 The Arabs in Bible Prophecy. www.chrisadelphia.org/archive/arabs.html
517/5/2000, p. 86.
































Entendendo o Conflito na Palestina

Para entender-se o conflito que se abate entre os palestinos é preciso consultar-se a Bíblia. O único livro que nos põe a par do problema desde os primórdios. Deste modo, vamos discorrer na Palavra Revelada de Deus, buscando o entendimento para este problema que aflige Árabes e Judeus de igual modo. O relato à luz da Bíblia, remonta ao Patriarca Abrão e a seus descendentes. Veremos então como as coisas aconteceram e por que continuam acontecendo:

1. Deus planejou constituir um povo para que pudesse colocar em prática o seu projeto de salvação. .

2. Chama Abrão e promete-lhe que seria pai de uma grande nação e que todas as famílias da terra seriam benditas nele (porque da descendência de Abraão viria Jesus).(Gênesis 12:1-3)

3. Abrão creu e saiu do meio de sua parentela e foi para a terra de Canaã, levando consigo Sarai sua esposa, Ló seu sobrinho e outras pessoas que conviviam com ele em Harã. (Gênesis 12:5).

4. Abrão tinha 75 anos quando foi para Canaã. Deus lhe aparece e lhe diz que daria a sua descendência aquela terra (Canaã). (Gênesis 12:7).

5. Há uma grande fome em Canaã e Abrão desce para o Egito. (Gênesis 12:10).

6. Sarai sua esposa era muito bonita e Abrão ficou com medo de perdê-la e ser morto pelos Egípcios. Combinam que diria que ela era sua irmã. Aconteceu tudo como Abrão previu. Acharam-na bonita e levaram-no para a casa de Faraó. Abrão recebe muitas benesses por parte do Faraó, mas Deus castiga o Egito com pragas por causa de Sarai. Deus não permitiu que ela fosse possuída pelo Faraó (Gênesis 12:14-20).

7. Abrão sai do Egito e vai para o NEGUEBE já muito rico com prata, ouro e gado. (Gênesis 13:1).

8. Abrão se separa de Ló e Deus lhe aparece outra vez e lhe promete novamente a terra de Canaã, dizendo-lhe que lhe daria para sempre a ele e a sua descendência (Gênesis 13:14-18). Do lugar em que Abrão estava Deus disse: olha para o norte, sul, oriente e ocidente, onde teus olhos alcançar será tua terra.

Essa promessa de DEUS se constitui na RESPOSTA à pergunta que muitos fazem: DE QUEM É A TERRA DE CANAÃ? Resposta: de ABRÃO e de sua DESCENDÊNCIA. 

9. Em Gênesis 15:1, Deus fala em visão a Abrão e lhe diz que Ele é o seu escudo e que Abrão teria um grande galardão. Abrão fica preocupado e pergunta para Deus como isso poderá acontecer se ele não tem filhos e apenas um servo. Deus diz que seu herdeiro será um que virá dele mesmo (15:2-4).

10. Deus faz aliança com Abrão como o penhor de suas promessas e lhe fala do cativeiro no Egito por 400 anos (Gênesis 15). Mais uma vez Deus diz a Abrâo: -  "À tua descendência dei esta terra, desde o Rio do Egito até ao grande Rio Eufrates e as terras do queneu, do quenezeu, do cadmoneu, do heteu, do ferezeu, dos refains, do amorreu, do cananeu, do girgaseu e do jebuseu. (15:18-21).

11. Sarai não concebia filhos porque era estéril. Conversou com Abrão e lhe ofereceu a sua serva Egípcia por nome Agar para que deitasse-se com ela e dela nascesse-lhe filhos que se constituíssem em sua descendência. Já haviam passado 10 anos desde que estavam em Canaã e Sarai não dava filhos a Abrão. Faltou-lhe paciência e pelo fato de que ainda não conhecia a Deus em sua plenitude, tentou ajudar ao Senhor no cumprimento de sua promessa de descendência a Abrão. (Gênesis 16:1-3).

12. Quando Agar ficou grávida passou a desprezar a sua senhora. Sarai se queixa para Abrão que parecendo crer mesmo que de Sarai haveria de vir o seu herdeiro, diz-lhe que devia proceder como quisesse com relação a sua serva. Sarai então, humilhou a Agar e ela foge para o deserto. O anjo do Senhor a encontra, diz-lhe que deve se humilhar diante de Sarai, voltar para ela, e que faria de sua descendência um grande povo. Disse-lhe mais, que daria à luz um filho que deveria ser chamado de ISMAEL, porque o Senhor a acudiu em sua aflição. "ELE SERÁ, ENTRE OS HOMENS, COMO UM JUMENTO SELVAGEM; A SUA MÃO SERÁ CONTRA TODOS, E A MÃO DE TODOS, CONTRA ELE; E HABITARÁ FRONTEIRO A TODOS OS SEUS IRMÃOS" (Gênesis 16:7-12). Portanto o conflito tem sido fruto desta profecia, entre os descendentes de Abrão com Sarai e os descendentes de Abrão com Agar. Está explicito literalmente.. 

13. Nasceu Ismael quando Abrão tinha 86 anos. (16:15-17). Ismael é o patriarca dos Palestinos. Exceção feita aos Egípcios dos quais Ismael é descendente por parte de Agar sua mãe. E todos descendentes de Ismael e descendentes de Isaque (filho de Abrão com Sarai) sempre estiveram bem próximos uns dos outros.

14. Mais uma  vez Deus aparece a Abraão confirmando as promessas, mudando-lhe o nome para ABRAÃO. "DAR-TE-EI E À TUA DESCENDÊNCIA A TERRA DAS TUAS PEREGRINAÇÕES, TODA A TERRA DE CANAÃ, EM POSSESSÃO PERPÉTUA, E SEREI O SEU DEUS (Gênesis 17:1-8).

Novamente a pergunta: De quem é a terra de Canaã? Da descendência de Abraão com Sarai por possessão eterna.  

15. Quando Abraão tinha 100 anos e Sarai 90 anos, Deus lhes aparece outra vez. Confirma as promessas. Muda o nome de Sarai para Sara. Ordena que o descendente de Abraão com Sara se chame Isaque. (17:15-19). 

16. Abraão mais uma vez imagina que seu descendente é Ismael. (17:18). Deus responde-lhe em 17:21, primeiro falando sobre Ismael e em seguida sobre Isaque: - "QUANTO A ISMAEL, EU TE OUVI: ABENÇOÁ-LO-EI, FA-LO-EI FECUNDO E O MULTIPLICAREI EXTRAORDINARIAMENTE; GERARÁ DOZE PRÍNCIPES, E DELE FAREI UMA GRANDE NAÇÃO. A MINHA ALIANÇA, POREM, ESTABE-CÊ-LA-EI  COM ISAQUE, O QUAL SARA TE DARÁ À LUZ, NESTE MESMO TEMPO, DAQUI A UM ANO". (17:20-21).     

17. Esclarecido por Deus a confusão que Abraão fazia por causa de Ismael, deixou claro que a terra de Canaã era de Abraão, Isaque e sua descendência e não de Ismael, seus doze príncipes e seus descendentes. Ismael tinha promessas e bênçãos de Deus, mas Canaã foi dada a Isaque por possessão eterna como já vimos e mais uma vez Deus deixou claro.

18. A partir daí, as coisas transcorrem na mesma direção e propósito que Deus apontara. Isaque nasce (Gênesis 21:1-7). Abraão rejeita Agar e seu filho por causa de Isaque (21:9-10). Deus fala com Abraão que ficou mui penoso com relação a Ismael (21:11). Deus conforta-lhe e mais uma vez diz-lhe que Isaque será chamado a sua descendência. (verso 12). Mas Ismael será uma grande nação, por ser teu descendente (verso 13). 

19. Agar, foge para o deserto com  o seu filho e ali ela o vê chorando de sede. Deus ouve a voz do menino e mostra água a Agar e mais uma vez diz-lhe que dele (Ismael) fará um grande povo (verso 18).

20. Mais tarde Ismael casou-se com uma Egípcia e habitou no deserto de Parã (verso 22 e 23).

21. Bem, até aí temos as origens dos dois povos. Do povo Hebreu, hoje Israel descendentes de Isaque e do povo Palestino descendente de Ismael. É interessante notar que da descendência de Isaque, nasceu Jacó que mais tarde Deus mudou o nome para Israel e este teve muitos filhos dos quais doze filhos se constituíram nas 12 tribos de Israel. Igualmente a Ismael que descendeu 12 tribos também conforme já vimos.

22. Todo o conflito milenar de Israel e os Árabes tem suas raízes nos relatos bíblicos acima exarados. E em poucas palavras diríamos que toda a contenda está no revanchismo entre as partes desde os primórdios entre o filho do casal Abraão e Sara e o bastardo filho de Abraão e a escrava Egípcia Agar. Conflito este, sempre alimentado pela rivalidade dos ascendentes. Um, filho das promessas de Deus. O outro, filho da ajuda que Sara quis dar a Deus, no cumprimento das promessas que fez a Abraão.

23. Apesar desta confusão que Sara aprontou dando sua escrava como mulher a Abraão, Deus honrou ambos filhos de Abraão, mas somente Isaque foi o herdeiro legítimo das bênçãos de Deus prometidas a Abraão.  Deus escolheu Abraão, chamou-o e criou condições favoráveis para a existência de seu povo. 

24. À luz da Bíblia, esclarecido está a questão do direito da terra de Canaã que foi dada por Deus. No entanto, durante o cativeiro no Egito outros povos tomaram posse das terras. Quando o povo hebreu saiu do Egito teve que retomar as suas terras. Tendo as retomado pelo direito que lhes cabia segundo as promessas e a posse anterior que tiveram de Canaã, antes que a fome se abatesse e que eles se refugiassem no Egito.

25. No Egito, o patriarca José, filho de Jacó, neto de Isaque e bisneto de Abraão era governador e o Faraó abriu as portas para a família de Jacó dando-lhes boas terras etc.

No decorrer dos anos muita coisa aconteceu. O povo hebreu foi escravo no Egito por 400 anos. Estiveram também mais tarde no cativeiro Assírio. E outro tanto no Cativeiro Babilônico, sob o reinado de Ciro. 
As doze tribos iniciais foram sendo extintas por causa destes cativeiros. Das doze restaram as  tribos de Judá e de Benjamim que se mantiveram tementes e obedientes e fiéis a Deus, com o nome de tribo de Judá. Daí o nome do povo Judeu ou povo de Israel. 
 Durante o cativeiro Babilônico Neemias e Esdras (hebreus cativos) tiveram notícias de Canaã e de sua decadência. O povo hebreu que restou remanescentes da tomada da Palestina pelo Império Babilônico estava se misturando com outros povos vizinhos. Os muros de Jerusalém estavam destruídos etc.
 O Rei Ciro, permite a volta de Neemias para reconstrução de Jerusalém e mais tarde Esdras, para a reconstrução dos padrões morais e religiosos voltados para Deus.
 Deste modo tivemos o retorno do povo hebreu para a Palestina. Seguiu-se o Império Romano, durante o qual Deus deu seu Filho Jesus ao mundo como Senhor e Salvador, cumprido-se todas as promessas anteriormente feitas através dos profetas e do próprio Deus pessoalmente, quando disse, que da mulher que foi tentada por Satanás no Éden viria um que esmagaria a cabeça da Serpente, (Satanás). Jesus o Filho, de Davi, Raiz ou descendente, neto de Jessé. Também chamado Filho de Abraão. Em Jesus, cumpre-se então o plano de salvação da humanidade projetado por Deus.    
 Durante o ministério de Jesus ele profetizou que o Templo seria destruído e não ficaria pedra por pedra que não fosse retirada. Esta profecia se cumpriu no Ano 70 de nossa era, quando o General Tito do Império Romano invadiu e conquistou Jerusalém, destruindo totalmente o templo e suas fundações por acreditar que havia ouro escondido.
 O povo hebreu foi novamente disperso mundo a fora e se espalhou por toda a terra. Principalmente na Europa.
 Durante a Segunda Guerra, Hitler tentou exterminar o povo hebreu matando cerca de seis milhões. Mas, a guerra acabou e o povo foi mais uma vez salvo. 
 Outros povos contemporâneos de Israel já foram extintos a séculos. Mas, Israel povo escolhido por Deus segundo as promessas feitas a Abraão permanece. 
 O povo que se achava disperso pelo mundo todo enriquecia-se a cada dia. Eram grandes negociantes e contavam com grande sabedoria na administração de seus negócios. A maioria das pessoas entre os mais ricos do mundo são judeus. 
 A terra de Canaã estava em poder dos palestinos. Lembrando que os descendentes de Ismael ficariam próximos dos descendentes de Isaque. Pois bem, agora eles estavam na posse das terras.
 O povo hebreu começou a voltar com grandes somas de dinheiro e começou a rever suas terras novamente, não mais conquistando pela guerra mas comprando com dinheiro e assim compraram quase tudo o que possuíam anteriormente.
 Em 1948, em uma sessão solene da ONU, criou-se o Estado de Israel porque eles já tinham toda a posse de suas terras e não estavam extintos como se imaginava antes, mas estavam unidos e procuravam cultivar os seus costumes e a sua religiosidade. Cumpriu-se então a profecia de Isaías em que Deus perguntou ao profeta: Pode nascer uma nação em um dia?. O que ao homem parecia impossível para Deus não. Uma nação leva centenas de anos para se organizar politicamente e ser reconhecida pelo mundo. Israel depois de mais de 900 anos disperso se reconstitui e nasce realmente em um dia como nação (Isaías 66:8). 
Milhares e milhares de Judeus voltaram do exílio. Israel cresceu. Precisou combater muitas vezes com seus inimigos (descendentes de Ismael). Ganhou a guerra de seis dias e conquistou mais terras que anteriormente eram suas.
Hoje, o conflito é em torno destas conquistas de Israel. E remanescentes do povo Palestino cujas terras não foram adquiridas e estão dentre do Estado de Israel. Por exemplo: há uma Mesquita Mulçumana no lugar onde havia o Templo de Jerusalém. Aquele que foi destruído pelo General Tito. E tudo isso é polêmico e motivo de discórdia, ódio, terrorismo, ataques e falta de paz etc.

A TERRA QUE MANA LEITE E MEL 

Segundo o relato de Êxodo 3:8, 17; 13:5; 33:3. Levítico 20:17 e inúmeros outros do Antigo Testamento apontam para uma terra que mana leite e mel.
Quando Moisés estava voltando do cativeiro Egípcio com o povo, enviou espias para verificarem como era a terra prometida. A terra de Canaã. A terra que mana leite e mel. Disse Moisés: -"Subi ao Neguebe e penetrai nas montanhas. Vede a terra, que tal é, e o povo que nela habita, se é forte ou fraco? ...se poucos ou muitos? . ...se a terra que habitam é boa ou má? ... como são as cidades que habitam? ...se em arraiais, se em fortalezas? ...qual é a terra se fértil ou estéril? ... se há matas ou não? 
 Depois de 40 dias os espiais voltam trazendo frutos da terra: romãs, figos e um cacho de uva que precisou dois homens para carregá-lo suspenso numa vara.
 Moisés reúne a congregação do povo de Israel e os espias dão o seguinte relato: -"Fomos à terra que nos enviastes; e, verdadeiramente, mana leite e mel; este é o fruto dela". Este foi o testemunho dos espias.
A terra realmente manava leite e mel. É claro que aí está inserida uma meia metáfora se é que se pode dizer isto, porque aos frutos da terra e a sua fertilidade atribuiu-se dizer que era leite e mel. Mas, lembremo-nos do gado que Abraão recebeu do Faraó quando no Egito esteve com Sara e levou-os para o Neguebe. Haviam ricas pastagens. As vacas por certo davam o leite para o povo de Abraão e nos campos floridos de Canaã as abelhas colhiam o nectar para produzir o precioso mel tão apreciado pelos povos primitivos por causa de seu precioso sabor. Deste modo, no fundo no fundo, havia muito leite e mel proporcionado pelas condições ambientais e climáticas da terra de Canaã (Números 13). Mais adiante, em Deuteronômio 26:8-9  Josué faz a seguinte confissão: -"...e o Senhor nos tirou do Egito com poderosa mão, e com braço estendido, e com grande espanto, e com sinais, e com milagres; e nos trouxe a este lugar e nos deu esta terra, terra que mana leite e mel.
 Muitas pessoas que desconhecem o texto bíblico costumam afirmar que a terra era seca e inóspita, mas pelos relatos bíblicos vemos que a terra realmente manava leite e mel.
 O que levou os filhos de Israel ao Egito foi a busca por mantimentos. Havia fome em toda a terra aí incluída também a terra de Canaã provocada pela seca que se abateu sobre toda a terra. (Gênesis 41:56).
 Então, a ida do povo para o Egito não foi porque a terra que manava leite e mel era desértica ou inóspita. Mas, por causa da seca que se abateu sobre toda a terra. Por isso os filhos de Jacó desceram ao Egito para comprar mantimentos. Somente no Egito havia alimentos. Um dos filhos de Jacó chamado José, vendido para mercadores que o levou para o Egito, interpretou um sonho do Faraó que previa 7 anos de fartura e depois 7 anos de seca. O Faraó, constituiu José como Governador do Egito. José, administrou bem os anos de fartura e por conseqüência planejou a alimentação do povo nos anos que se seguiriam de seca. Vendeu alimentos a seus irmãos e em seguida trouxe seu pai, irmãos, sobrinhos e servos no total de setenta pessoas para o Egito. Foram bem recebidos. Receberam boas terras. Quando José morreu se levantou outro Rei sobre o Egito que não conhecera a José. Conclamou o seu povo dizendo: Eis que o povo dos filhos de Israel é mais numeroso e mais forte do que nós. Eia, usemos de astúcia para com ele, para que não se multiplique, e seja o caso que, vindo guerra ele se ajunte com os nossos inimigos, peleje contra nós e saia da terra. (Êxodo 1:9-10). A partir daí começou o ônus do cativeiro do povo Hebreu no Egito. Depois seguiu-se que Deus levantou Moisés para a libertação do cativeiro Egípcio.
 Assim, a questão entre árabes e judeus é muito mais polêmica do que se imagina. O relacionamento foi complicado desde o início. Sempre houve e sempre haverá litígio entre um filho legítimo e um filho bastardo, que o diga os pais. Israel é filho legítimo das promessas. Ismael é filho bastardo da ajuda que Sara quis dar a Deus para o cumprimento das promessas que eram frutos das alianças com Abraão, Isaque e Jacó. Não se pode negar que Ismael é descendente de Abrão e isto os árabes têm reivindicado muito, tanto religiosamente quanto ideologicamente. O argumento, é se dizerem filhos de Alá, por descendente de pai Abraão, pelo que lutam pela permanência na mesma terra, matando e morrendo por este propósito, praticando atrocidades e terrorismo. Certa vez um estudante de Islamismo revelou que o ódio que os mulçumanos nutrem por Israel decorre do fato de que Israel sempre foi desobediente a Alá. Que sempre deu trabalho a Alá. Motivo pelo qual, odeiam tanto ao herdeiro legítimo. É verdade, Israel sempre foi problemático. Mas, é o filho legítimo e o Pai sempre atentou para socorrê-lo e amá-lo, tanto quanto ama a todos os descendentes de Ismael, como já vimos nos textos mencionados no início. Assim, tanto Árabes como Judeus carecem da salvação de Deus que está em Cristo Jesus que por enxerto na figueira verdadeira nos fez o seu verdadeiro Israel: - "Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.". (I Pe 2:9). Amem.
   
Augusto Bello de Souza Filho
Bel em Teologia


http://www.bibliapage.com/israel.html

Música secular, novela e filme: Pecado?


Música secular, novela e filme: Pecado?

É pecado ouvir músicas seculares e assistir novelas e filmes? 

     Vivemos no tempo da graça, dias nos quais o Espírito de Deus está sobre a igreja, edificando as vidas e concedendo-lhes discernimento para agirem em conformidade com a vontade de Deus em todos os aspectos.  A vida santa e pura (“...santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor”. Hb 12.14) nos habilita a desfrutarmos de intimidade com Senhor e na renovação de nossa mente, comungando as mesmas idéias e princípios.  É o campo preparado para o agir do Espírito Santo que nos faz sentir a conveniência ou não de algumas ações.
     É evidente que não encontraremos na Bíblia um versículo que aborde o tema, até mesmo, pela inexistência de tais situações. Paulo escrevendo aos irmãos de Corinto, disse: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas”. (1Co 6.12) Aqui está a sabedoria do servo, ao deixar o Espírito Santo falar ao coração. A nossa escolha é pela licitude das obras, boas obras “mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação”. . (1Pe 2:12)
Façamos uma reflexão:
Ouvir música secular edifica a vida? Muito pouco provável! Na verdade, as letras de tais músicas geralmente exploram temas como: erotismo, sexualidade, ilusões, espiritualidade, mentira, etc. mensagens que destoam dos princípios de Deus. Muitos artistas, falam abertamente de pactos celebrados com entidades, visando o sucesso. O servo de Deus não pode compactuar-se de forma alguma com o mundo. Há também a questão do testemunho. Será lícita esta prática?
 Jesus teria prazer em ouvir -las?
Assistir Filmes e Novelas edifica a vida? As novelas exibidas em nossos dias são verdadeiros canais disseminadores de toda sorte de práticas contrária à Palavra de Deus. Uma escola que atenta diretamente contra a moral e os bons costumes. A Tônica é: sexo, adultério, fornicação, traição, mentira, inimizade, falsidade, espiritualidade, violência, etc.  É lícito o servo de Deus ocupar diariamente a sua mente com tanta imundícia? Jesus seria um assíduo telespectador de novelas? Quanto aos filmes, é preciso ter o bom senso de assistir apenas aquilo que não traga dano à nossa comunhão com o Senhor. É comum nas telas, o errado tornar-se certo e o certo em errado, por exemplo, inúmeros filmes trazem personagens declaradamente maus, bandidos, assassinos, etc. que arrebatam a aprovação e até mesmo, o desejo de vê-los se dar bem. É o compactuar com as obras das trevas. É licito tal diversão? Jesus ocuparia o seu tempo assistindo filmes abertamente contrários aos princípios de Deus?
Irmãos é preciso aprender a analisar e avaliar tudo que tem acesso à vida e que enche a mente, seja através dos olhos e ou dos ouvidos. Se a tua mente está cheia de letras de música mundanas e cenas de novelas e filmes a tendência lógica é a pratica de tais ensinamentos. O Senhor Jesus nos alertou quanto a isto, veja: “Porque a boca fala do que está cheio o coração”.  (Mt 12.34). É preciso humildade e santidade para reconhecer esta verdade e guerrear contra a carne, sujeitando-a totalmente a Deus. O viver precisa ser um testemunho vivo da glória de Deus. “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”. (Mt 5:16)
A vida do homem, não pertence a Ele mesmo, sim a Deus, que o santifica e o transforma em morada do Espírito Santo (“Será que vocês não sabem que o corpo de vocês é o templo do Espírito Santo, que vive em vocês e lhes foi dado por Deus? Vocês não pertencem a vocês mesmos, mas a Deus”. 1Co 6.19); É lícito encher esta morada santa com as coisas impuras deste mundo?  Deus chamou o homem e o separou para toda boa obra, para que nas suas ações Ele seja glorificado.
O que deve ocupar a mente do servo?

“Irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco”. (Fp 4.8,9)  O homem segundo o coração de Deus observa os Seus princípios e sempre está com a porta da vida fechada para o diabo e suas más obras, que habilmente, entra pelos lares.
Afinal é pecado ouvir música secular, novelas e filmes? Após a leitura desta mensagem, tenho plena convicção que o Espírito Santo falou a teu coração e você sabe qual a resposta.

“Ao Rei eterno, imortal e invisível, o único Deus—a ele sejam dadas a honra e a glória, para todo o sempre! Amém!” (1Tm 1.17) Elias R. de Oliveira

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O MELHOR LUGAR DO MUNDO - TON CARFI

Embora seja muito fácil acharmos aonde seria o melhor lugar para estarmos, neste vídeo você ira ver aonde é o melhor lugar...

Seitas Mais Malucas do Mundo!!!

 Seitas Mais Malucas do Mundo


Os sociólogos freqüentemente discordam sobre a definição de “seita”. Parte do consenso parece residir no fato de que estes são grupos religiosos com pouco reconhecimento da sociedade. Outros afirmam que uma seita está ligada a um grupo ideológico com um líder carismático e/ou autoritário que priva seus seguidores de boa parte de seu livre-arbítrio exercendo uma grande influência sobre eles. Qualquer que seja a melhor definição aqui nós apresentamos algumas das seitas mais malucas de todos os tempos.


Ho No Hana

Ho No Hana Sanpogyo é uma seita japonesa chamada também de “seita da leitura do pé”. É chamada assim porque seu fundador, Hogen Fukunaga, afirma conseguir diagnosticar doenças ao examinar os pés das pessoas. Ele fundou o grupo em 1987 e afirmava ser a reencarnação de Jesus Cristo e Buda. O grupo já afirmou possuir 30 mil membros. Hogen cobrava US$ 900 pelas leituras de pé. Ele foi acusado de fraudar donas de casa e teve que pagar mais de um milhão de dólares em danos.


O Corpo de Cristo

Esta seita é um pequeno grupo autoritário que se baseia em “revelação direta” e não na bíblia. Esta pequena seita apareceu nas manchetes por haver levado duas crianças à morte por inanição. Samuel Robidoux, um bebê de dez meses morreu de subnutrição. Ele não foi alimentado porque sua mãe estava esperando por um sinal de Deus para fazê-lo. O filho de Rebecca Corneau, Jeremiah, morreu logo após nascer por falta de cuidados médicos básicos. Um dos antigos membros deixou o grupo depois de dez anos e deu para a polícia um diário que descrevia o que ocorreu com as crianças.

Ordem do Templo Solar

O grupo foi criado em 1984 por Luc Jouret, um belga e neo-nazista. O grupo seria cristão e também conhecido como a segunda vinda de Cristo e os Cavaleiros Templários. Alega-se que uma criança foi sacrificada por pensarem ser o anticristo em 1994, dias depois ele e dúzias de seguidores cometeram suicídio. Os franceses hoje consideram a organização criminosa.

Comunidades de Bhagwan Shree Rajneesh

O místico indiano Bhagwan Shree Rajneesh fundou diversas cidades ocultistas no Oregon, EUA, durate os anos 1980, estranhamente cheias de carros da marca Rolls Royce. Bhagwan supostamente envenenou centenas de pessoas em Dalles, Oregon, com a bactérias Salmonella, em 1984, para colocar as eleições locais em favor da seita.

Davidianos

Considerado um dos maiores dissidentes da igreja Adventista do Sétimo Dia, os Davidianos são famosos pela revolta de 1993 no seu complexo Waco, no Texas, EUA, que acabou com a vida de 76 pessoas. O evento resultou mais ou menos no desaparecimento do que muitos consideravam uma seita, que acreditava no apocalipse iminente.


Família Manson

Charles Manson, que aprendeu a tocar guitarra na prisão, formou a sua “família” de criminosos em 1968. Charles pensavam que uma guerra de raças entre brancos e negros iria eclodir em 1969. Quando isso não ocorreu ele enviou seus seguidores em uma série de assassinatos para “mostrar aos negros como se fazia”, mas as vítimas eram as pessoas que não o haviam ajudado em sua carreira musical.

Aum Shinrikyo

Fundada em algum ponto da década de 1980, Aum Shinrikyo é famosa pelos ataques ao metrô de Tóquio com o gás sarin em 1995, matando 12 e ferindo mais de 5 mil pessoas. As crenças da seita são frequentemente descritas como uma mistura de aspectos destrutivos de várias religiões. Vários seguidores acreditavam que iriam desenvolver super-poderes e outros saboreavam a chande de lutar contra o materialismo japonês.

Heaven’s Gate
Os seguidores da seita Heaven’s Gate, liderados por Marshall Applewhite, pensavam que a Terra e tudo que há nela seria “reciclado” e acreditavam que poderiam pegar uma carona no cometa Hale-Bopp, em março de 1997, o que os permitiria sobreviver. Os 39 membros, incluindo Marshall, envenenaram a si mesmos em turnos em uma mansão na Califórnia, vestindo tênis da Nule e tarjas ao redor do braço que diziam “Equipe de Desembarque Heaven’s Gate”.

Templo do Povo

O reverendo Jim Jones começou a Igreja Templo do Povo para ajudar os sem-teto, desempregados e doentes de todas as raças, mas ex-membros afirmaram que abusos eram comuns dentro do grupo. Para remover este grupo do olhar examinador da sociedade, Jim começou uma colônia nas selvas da Guyana, onde esperava construir uma utopia tropical. Quando um congressista visitou a comunidade juntamente com três jornalistas para investigar alegações de abuso eles foram mortos quando tentavam deixar o local. Depois deste tiroteio 913 membros da comunidade beberam cianureto com suco, em um suicídio em massa. Há registros de áudio e vídeo do evento e muitas pessoas foram forçadas a beber o veneno, incluindo centenas de crianças.

http://www.cacp.org.br/pseudocrista/artigo.aspx?lng=PT-BR&article=1805&menu=11&submenu=2

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Uma Nova História - Fernandinho


João 17 – A oração de Jesus pelos seus discípulos

João 17 – A oração de Jesus pelos seus discípulos
É chegada a hora; Glorifica a Teu Filho...

O cap. 17 contém a oração final de Jesus por seus discípulos. Este texto revela os desejos e anseios mais profundos de nosso Senhor por seus seguidores, tanto naquela ocasião como agora. Além disso, esta oração é um exemplo inspirado pelo Espírito Santo de como todo pastor deve orar por seu povo e como todo pai deve orar por seus filhos. Ao orarmos pelos que estão sob nossos cuidados, nossos propósitos principais devem ser:
  1.     Para que conheçam intimamente a Jesus Cristo e à sua Palavra
  2.     Para que Deus os preserve do mundo, da apostasia, de Satanás, do mal e das falsas doutrinas
  3.     Para que tenham continuamente a alegria de Cristo.
  4.     Para que sejam santos em pensamento, ações e caráter
  5.     Para que levem outros a Cristo.
  6.     Para que todos sejam um, como Jesus é no Pai
  7.     Para que perseverem na fé e, finalmente habitem com Cristo no céu para que permaneçam constantemente no amor e na presença de Deus.

Alguns irmãos costumam fazer orações bem compridas; porém, a verdadeira oração é medida por seu peso, não por seu comprimento.
A maior oração já feita está registrada em João 17, e leva cerca de seis minutos para ser lida em voz alta, e em tom de reverência. Não há muito comprimento nela, mas certamente há muitíssima profundidade e peso.
O que há nessa oração que a faz assim tão grande? Ela é grande por causa da pessoa que a proferiu. E essa pessoa é nada menos que o próprio Jesus Cristo, o Filho de Deus. Ele não é somente o Filho de Deus, mas Deus, o Filho, o Deus eterno que veio a terra em forma humana, porém sem pecado.
Aqui, Jesus nos deu um bom exemplo: a oração é essencial. Não somente nos fatos do dia-a-dia, mas especialmente nas crises que atravessamos ao longo da vida. “Não orem para terem vidas fáceis”, disse Phillips Brooks. “Orem para serem homens mais vigorosos. Não orem por tarefas que se igualem às suas forças. Orem por forças que se igualem às suas tarefas”.

Fonte: CPAD // Bíblia de Estudo Pentecostal 
Tatiane Lopes

QUERO MAIS QUE UM CORPO, EU QUERO VIDA!


QUERO MAIS QUE UM CORPO, EU QUERO VIDA!

Já faz algum tempo que o capítulo 37 do livro de Ezequiel vem chamando a minha atenção. Neste capítulo vemos este profeta ser levado pelo Senhor até um local de desolação total. Um lugar sem esperança e perspectiva de futuro algum, mas mesmo em meio a tanta morte Deus pode ver uma oportunidade de fazer daqueles ossos que estavam naquele local, um exército grande e forte.

O que vou falar aqui hoje não é sobre o milagre em si que ocorreu naquele lugar, mas sim de um erro que muitas vezes cometemos: o de achar que já está tudo uma maravilha em nossa vida.  

Neste capítulo podemos ver que Ezequiel foi bem sucedido em tudo quanto profetizou, ou seja, tudo o que ele determinou aconteceu, pois o próprio Deus o instruía.

Podemos ver que aqueles ossos que antes estavam separados, longe um do outro, aos poucos foram se juntando. Em pouco tempo o profeta já pode contemplar com seus olhos os nervos sendo colocados nos esqueletos já formados, pode ver ainda a carne crescer sobre os nervos e sobre a carne se estender a pele – versículos 07 e 08.  E assim é com a nossa vida, aos poucos vamos conquistando coisas que vão dando forma e significado para a nossa existência, como por exemplo: casa, carro, uma família abençoada, um bom emprego, e muitas vezes isso só acontece quando conhecemos a Jesus, muitas vezes viemos até Ele exatamente por causa de alguns sonhos que gostaríamos de realizar, queríamos apenas que todas as coisas estivessem no seu devido lugar. E de repente quando conseguimos... Agente pára!

No final do verso 08 diz: “[...] e não havia neles (nos corpos) espírito.”, Ezequiel nessa altura do campeonato já havia conseguido uma façanha, ele poderia se contentar e se conformar por já ter conseguido através do Senhor fazer com que ossos se tornassem corpos, mas eles não tinham VIDA! O que é mais tremendo é que no versículo seguinte Deus manda Ezequiel profetizar que o espírito soprasse sobre os mortos, e é assim que estamos, MORTOS! Nos contentamos com coisas que não carregam em si a vida, a verdadeira vida que o Pai quer nos dá. Sabemos que, apesar de estarmos dentro da igreja, nós estamos na verdade mortos simplesmente porque paramos de orar, louvar, ler a Bíblia, jejuar, buscar comunhão com o Senhor, e muitas outras coisas.

E se estamos no mundo pensamos: “Eu já consegui tudo sozinho, eu não preciso de Jesus na minha vida” – depois leia 2 Coríntios 3:5 – Áh! Você precisa sim dEle se quiser ter vida em seu corpo ou em tudo que fizer.
A verdade galera é que se realmente quisermos ter muito mais do que já temos, precisamos de Jesus – [ JESUS = VIDA]. Tudo o que você já tem não se pode comparar com aquilo que Ele quer te dar, até rimou!! Mas é sério, Ezequiel não se conformou e não parou de profetizar enquanto ele não visse vida naqueles corpos. E só depois de o espírito entrar naqueles corpos é que eles viveram e se puseram de pé como um exército grande em extremo! - (versículo 10)

Por tanto, você quer ver sua vida mudar por completo? Busque a VIDA até tê-la, não pare, não se contente em ser apenas um
pedaço de carne com alguns atributos, queira se levantar e ser um verdadeiro guerreiro! Basta ter Vida...

“Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” – João 14:16

Um grande e forte abraço,
Jackson Gleizer